Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Baldotto, Suelen Berger |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180951
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Resumo: |
As células estromais mesenquimais multipotentes (MSCs) são células adultas que residem em diversos tecidos do corpo e possuem capacidade proliferativa, imunomoduladora, anti-inflamatória e neuroregenerativa representado pela secreção de citocinas e fatores neurotróficos. O tecido neural possui baixa capacidade regenerativa após lesões traumáticas, inflamatórias e degenerativas, sendo alvo de estudos com uso de MSCs devido ao seu potencial terapêutico. A cinomose é uma doença viral infectocontagiosa comum em cães que acomete o sistema nervoso central refletindo em sinais clínicos neurológicos causadas por lesões desmielinizantes, resultantes da replicação viral no interior dos oligodendrócitos e de células da microglia, pela regulação do complexo de histocompatibilidade de classe I e infiltração de células inflamatórias. Nesse sentido, com o intuito de reduzir os sinais clínicos neurológicos, o objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia terapêutica das MSCs derivadas do tecido adiposo canino pela via intratecal (IT) em cães com encefalomielite viral por cinomose. Foram utilizados 10 cães, sem raça definida, apresentando sinais neurológicos de início agudo e progressivo com diagnóstico positivo pelo teste de Reação em Cadeia pela Polimerase quantitativo (qPCR). No momento 0 (M0), foi realizado exame neurológico, teste qPCR, hemograma e bioquímica sérica. No momento 1 (M1), os animais foram submetidos à anestesia para exame de ressonância magnética (RM), seguido da colheita do líquido cefalorraquiano (LCR), e então transplante de 10x106 MSCs pela via IT. Trinta dias após o transplante no momento 2 (M2), foram realizados o exame clínico, neurológico, hemograma, bioquímico, RM e analise do LCR. De acordo com os resultados obtidos nas condições experimentais descritas conclui-se que a via intratecal para o transplante das ASCs alogênicas em cães é viável e segura, pois demonstrou ser minimamente invasiva, rápida e permite transplantar um grande número de células no espaço subaracnóideo. As ASCs alogênicas por via intratecal demonstraram ser efetivas na melhora dos sinais clínicos. |