O ensino de música nas escolas públicas paulistas: entre a formação e a semiformação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Marcos, Marcelo Haack de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153712
Resumo: O presente trabalho visa analisar as Orientações Curriculares e Didáticas de Arte para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais – do Estado de São Paulo. Mais especificamente os trechos que se referem à música. O objetivo geral é averiguar o tipo de formação pretendida com o material. Como objetivo específico temos a busca de se analisar em que medida há, nas orientações diretrizes que incorporem a visão de arte (música) e de ensino da Teoria Crítica da Sociedade (Escola de Frankfurt), sobretudo os escritos de Adorno, Horkheimer e Benjamin, abarcando objetivos e práticas potencialmente formativas. Também foi analisado o quanto o conceito de esquizofonia de Schafer está presente em situações escolares e extraescolares, influenciando as aulas de música na medida em que nestas se agudizam os efeitos da indústria cultural. Para tanto realizou-se a leitura completa das Orientações Curriculares, posteriormente das partes específicas de música, confrontando-as com os pressupostos da Teoria Crítica da Sociedade em especial os conceitos de emancipação, esclarecimento, autonomia, regressão da escuta e semiformação. Observou-se que aparentemente o material não nega nem afirma tais conceitos, mas ao suprimir um posicionamento político mais contundente permite que as proposições pedagógicas tornem-se simplesmente um meio de manutenção da indústria cultural.