Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Gelbart Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/250140
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Resumo: |
Na presente Tese, propomos uma análise do processo de secularização do mito troiano nas chamadas crônicas troianas Ephemeris belli Troiani (Diário da Guerra de Troia) e De excidio Troiae historia (História da queda de Troia). Escritas em latim nos séculos IV e V d.C., respectivamente, essas duas obras estão incorporadas ao córpus do romance antigo e narram a Guerra de Troia a partir de uma perspectiva historicizante, apoiada em narração em primeira pessoa de supostos participantes do prélio, quais sejam, o grego Díctis, narrador de Ephemeris, e o frígio Dares, narrador de De excidio. Consideradas elo importante na transmissão do mito troiano entre o fim da Antiguidade e o início da Era Medieval, as crônicas troianas apresentam a Guerra de Troia na ordem cronológica de seus eventos e com fortes traços de racionalização do mito. Diante disso, o estudo ora empreendido objetiva: 1) traçar um panorama da transmissão do mito troiano tendo como norteador o espaço ocupado por essas obras nessa trajetória literária; 2) examinar os expedientes literários empregados nos dois romances que favorecem a construção de uma narrativa desmitologizante; e 3) analisar o aspecto divino em alguns episódios selecionados, procedimento por meio do qual pretendemos evidenciar como se entendem literariamente a sua presença ou a sua ausência nas obras estudadas, cotejando-as com a literatura precedente de tema semelhante. Os resultados procuram demonstrar que, nas crônicas troianas, não há supressão completa do aspecto divino, mas uma mudança em seu registro e no modo de sua manifestação. |