Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Ketillyn Nayara de Macedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214645
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Resumo: |
Introdução: a hospitalização cirúrgica é um fator de grande estresse para as crianças e os pais, pois implica na mudança das rotinas diárias e medo dos procedimentos invasivos e dolorosos. O estresse eleva os níveis de ansiedade influenciando nas funções normais do corpo, afetando o sistema nervoso, endócrino e imune. Objetivo: comparar o nível de estresse e ansiedade em crianças, acompanhadas ou não por seus responsáveis, submetidas a procedimentos cirúrgicos por meio da dosagem de amostras do cortisol salivar e aplicação da escala EAPY-m, assim como dos responsáveis, presentes ou não, no momento da indução anestésica por meio da dosagem de amostras do cortisol salivar e aplicação da escala HADS. Métodos: o estudo contemplou crianças em idade pré-escolar e escolar, Estado Físico I, II e III, acompanhadas por responsável legal, de ambos os sexos, submetidas a procedimentos cirúrgicos eletivos. Foram excluídas do estudo crianças que receberam medicação pré-anestésica, uso crônico de corticosteroide, com necessidade de suporte ventilatório mecânico e o responsável ter se alimentado com menos de uma hora para a coleta de saliva e uso de corticosteroide e medicamento antidepressivo. As crianças foram divididas em dois grupos: Grupo Acompanhadas e grupo Não acompanhadas, assim como os seus responsáveis. Foi aplicado o questionário de ansiedade pré-operatória de Yale modificado (EAPY-m) para as crianças e Escala hospitalar de ansiedade e depressão (HADS) para os responsáveis além da coleta de amostras de saliva para dosagem do cortisol em ambos os grupos. Resultados: participaram do estudo 42 crianças com seus responsáveis, sendo que 64% da amostra foram crianças do sexo masculino, em idade pré-escolar (75%) e ASA I. As crianças estavam acompanhadas majoritariamente por suas mães (80%). As crianças do grupo Acompanhadas apresentaram um escore de ansiedade (50±18) e os responsáveis do grupo Não acompanhadas um escore de ansiedade (10±4). Não houve diferença estatística significativa para os valores do cortisol salivar para ambos os grupos. Em torno de 70% dos responsáveis respondeu que se sentiu muito angustiado com o processo anestésico cirúrgico da criança. Conclusão: não houve diferença da dosagem do cortisol salivar entre os grupos de crianças e responsáveis. A ansiedade determinada pela escala EAPY-m foi maior nas crianças que estavam no grupo Acompanhadas, assim como para os responsáveis. |