Relação entre ansiedade odontológica e cortisol salivar em pacientes submetidos à exodontia de terceiros molares inferiores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Brêda Junior, Marcus Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-07022013-140410/
Resumo: O Objetivo do presente estudo foi avaliar a relação entre ansiedade odontológica e cortisol salivar por meio de escalas e o nível de cortisol salivar em pacientes submetidos à exodontia dos terceiros molares inferiores. O estudo envolveu 15 pacientes com idade entre 18 e 29 anos, do gênero masculino e ASA I (saudável), submetidos à exodontia dos terceiros molares inferiores bilateralmente sob anestesia local. Foram coletados dados subjetivos por meio de escalas (Escala de Ansiedade Dental de Corah, Escala Visual Análoga de ansiedade e dor, Inventário de Ansiedade Traço-Estado de Spielberger, Escala Verbal e Escala Visual Numérica de ansiedade e dor) e objetivo por meio da coleta de cortisol salivar. Os dados obtidos revelaram correlação entre ansiedade odontológica e dor detectada por meio da escala visual numérica, que evidenciou diferença estatística significante na redução quando comparado os períodos de 3 minutos após a anestesia e 2 horas após o início da segunda cirurgia. O cortisol salivar no período de 2 horas após o início da primeira e segunda cirurgia expôs alteração da curva do ritmo circadiano elevando-a, contudo sem diferença estatística. As cirurgias para extração de terceiros molares inferiores foram capazes de alterar a curva do cortisol mesmo em pacientes com baixo nível de ansiedade. A experiência interfere na resposta do paciente frente à ansiedade e dor, se de forma positiva, reduzindoas de modo significante.