Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pennacchi, Andrea Marcia de Toledo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93449
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Resumo: |
No final do século 19, nos anos que se sucederam à Guerra Civil, os Estados Unidos se consolidaram como nação industrial e também vivenciaram, como a Europa e o Japão, os problemas causados pela super-produção e pela gradual escassez de recursos naturais. Em busca de uma solução para tais dificuldades e a despeito de seu discurso isolacionista e liberal, os Estados Unidos iniciaram um processo expansionista que gradualmente estendeu sua influência econômica, política e cultural por todos os continentes. Um novo tipo de domínio, esse expansionismo se consolidou como resultado de uma conjuntura histórica, ideológica, tecnológica e religiosa e caracterizou-se por não ter limites, nem fronteiras; por englobar a totalidade do espaço do mundo e por penetrar na vida das populações subjugadas, não apenas nas suas relações com a grande potência, mas também em seus corpos, mentes, ideários e religiosidade. No passado, nenhuma ordem política ocupou tantas dimensões ou exerceu tanto controle sobre o mundo. A velha sociedade disciplinar tradicional e seus valores políticos foram substituídos por uma nova sociedade de controle e a hegemonia norte-americana passou a ser consolidada por uma rede de bases militares espalhadas por todos os continentes e por meio de sofisticados sistemas de comunicação e informações, além de atividades de enquadramento com coerção militar. Este estudo pretende aprofundar o conhecimento sobre essa nova forma de expansão e domínio, concentrando-se na teoria política do realismo, no fortalecimento do militarismo nos Estados Unidos e nas relações existentes entre o governo e o grande conglomerado das industrias da defesa instalado no país. |