Estudo clínico da facoemulsificação em cães, com e sem implante de lente intra-ocular em piggyback

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Rodrigues, Georgia Nadalini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101186
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento do olho canino após a cirurgia para extração de catarata, com e sem implante de lente intra-ocular (LIO) em piggyback, frente a pressão intra-ocular, espessura e curvatura corneanas, densidade e área das células do endotélio da córnea. Empregaram-se, 25 animais da espécie canina de sexo, raça e idades variadas, portadores de catarata, subdivididos em 4 grupos designados por G1 (cães portadores de catarata imatura, com implante de LIO), G2 (cães portadores de catarata madura, com implante de LIO), G3 (cães portadores de catarata imatura, sem implante de LIO) e G4 (cães portadores de catarata madura, sem implante de LIO). A técnica cirúrgica foi a facoemulsificação bimanual. As avaliações da pressão intra-ocular, curvatura e espessura da córnea, foram aferidas antes do procedimento cirúrgico (0) enquanto que, as avaliações das densidade e área das células do endotélio corneano foram realizadas antes do procedimento cirúrgico (0) e nos tempos 7, 28 e 60 dias após o procedimento cirúrgico. A estatística utilizada foi a Análise de Perfil, seguida do método de Tukey para comparações múltiplas, com nível de significância de 5%. Os resultados não demonstraram diferença significativa entre os quatro grupos analisados, no entanto, houve diferença na comparação entre os olhos operados e os contra-laterais. A avaliação qualitativa realizada durante o pós-operatório demonstrou uma maior reação inflamatória e um maior índice de complicações entre os animais dos grupos 1 e 2. Concluí-se que não houve diferença entre os grupos, no entanto, demonstrou-se diferença entre o olho operado e não-operado. Entretanto, o pós-operatório dos animais dos grupos 1 e 2 revelou-se mais complicado, expressando uma reação inflamatória mais exacerbada e um maior índice de complicações.