Profundidades de semeadura e espaçamentos entre plantas na cultura do milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sousa, Saulo Fernando Gomes de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138146
Resumo: A variação na profundidade de sementes e no espaçamento entre plantas proporcionam diferentes condições para as mesmas se desenvolverem. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a cultura do milho semeada em diferentes profundidades e espaçamentos entre plantas, e dessa maneira saber o quanto esses fatores influenciam nas características agronômicas e produtividade da cultura. O experimento foi conduzido em campo, na Fazenda Experimental Lageado, da Faculdade de Ciências Agronômicas – UNESP/Botucatu-SP. Foram realizados dois experimentos, sendo cada fator (profundidade de sementes e espaçamento entre plantas) avaliado separadamente. O experimento com diferentes profundidades de sementes contou com 10 tratamentos, no qual houve variação da profundidade de semeadura entre 2, 4, 6 e 8 cm, adotando diferentes opções de combinações. Nesse experimento além de todas as avaliações morfológicas também foi avaliada a velocidade de emergência das plântulas. O outro experimento foi avaliar diferentes espaçamento entre plantas e constou de 11 tratamentos, variando entre o espaçamento considerado ideal para o híbrido utilizado (17 cm, população de 69.200 plantas ha-1) e intervalos de 10%, 20%, 30%, 40% e 50% para mais e para menos. Ambos com delineamento em blocos ao acaso, com 4 repetições cada. O milho foi semeado manualmente em sistema de preparo de solo convencional, com auxílio de réguas graduadas de acordo com os espaçamentos entre plantas indicado para cada tratamento e a profundidade. Para a análise estatística dos dados, os valores foram submetidos à análise de variância (ANOVA), utilizando o teste F a 5% de probabilidade. Para a variação dos espaçamentos foi realizada análise de regressão com ajuste dos maiores coeficientes de determinação (p ≤0,05). Pode-se concluir que nas profundidades avaliadas houve diferença significativa para o índice de velocidade de emergência, a primeira contagem de plântulas e a emergência total das plantas. As maiores produtividades foram obtidas nas maiores profundidades. Quanto maior o espaçamento entre plantas maiores serão as espigas produzidas, não necessariamente obtendo maiores produtividades de grãos. Os melhores espaçamentos entre plantas variaram entre 17cm (69.200 pl ha-1) e 11,1 cm (105.980 pl ha-1) tendo se destacado como o espaçamento com os maiores valores de produtividade o de 13,7cm (85.850 pl ha-1).