Direções de semeadura, densidade de plantas e variações na dosagem de sementes na produtividade do milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Corrêa, Rafael De Graaf
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152928
Resumo: Entre os fatores que definem a produtividade do milho estão a disponibilidade de nutrientes, água e luminosidade, sendo esse último definido pelo adensamento da cultura, e direção da operação de semeadura, que podem interferir no sombreamento entre as plantas na lavoura. Outro fator que interfere sobre a produtividade do milho é a variação da dosagem de sementes ao longo da lavoura, que quando superior ou inferior ao potencial máximo da área para determinado híbrido afeta os resultados da cultura. A variação na dosagem de sementes ocorre entre outros motivos devido a erros na operação de semeadura, como aumento de velocidade e operação em curvas, no entanto, há escassez de estudos que definem a partir de que ponto a variação na dosagem de sementes passa a ser prejudicial a produção do milho, e por isso os produtores e a indústria te dificuldades para buscar soluções para esse problema. Com isso, foram realizados dois estudos, o primeiro com intuito de verificar os efeitos da direção de semeadura e da população de plantas sobre a produtividade do milho, e o segundo para estudar os efeitos da variação na dosagem de sementes sobre a produtividade do milho. No primeiro estudo verificou-se que o direcionamento da semeadura não exerceu influência sobre a produtividade de grãos e que menores densidades de plantas apresentam maiores resultados individuais em relação ao número e comprimento de espigas e número de grãos por fileira, porém resultados inferiores quanto à produtividade. No segundo estudo observou-se que a cada 1% de variação negativa na dosagem de sementes perdeu-se 1,06% na produtividade do milho. As variações positivas, no entanto apresentaram alterações que foram de 0 a -2,59% na produtividade. Concluiu-se que maiores densidades populacionais trouxeram ganhos na produtividade do híbrido estudado, e variações negativas na dosagem de sementes reduzem a produtividade do híbrido em até 28%. A variação positiva afeta de forma menos acentuada a produtividade da lavoura, com redução na produtividade que chega a 2,59% nas maiores variações, e pode até causar resultados positivos à produtividade dependendo do potencial máximo da área.