Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Franco García, María [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102966
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como problema a diferença existente na produção e reprodução de relações sociais de gênero nos lugares da Luta pela Terra, ou seja, os assentamentos e acampamentos rurais. Esta falta de sintonia espacial e de gênero tem repercussões políticas diretas. Se de um lado verificamos nos assentamentos com origem na luta do MST, a redução da esfera de participação da mulher trabalhadora na vida social e gestão territorial do seu entorno imediato, também observamos nos acampamentos uma tomada de consciência da contradição social em termos de classe e de gênero, através da mobilização social e organizativa. A observação desses lugares nos leva a constatar a estrutura generificada do espaço como produto da organização social. E, nos encaminha a refletir a relação dialética da produção do espaço e construção das relações de gênero na dinâmica territorialização - desterritorialização - reterritorialização da Luta pela Terra. Ainda, analisar esta relação não se restringe apenas aos lugares da luta, os acampamentos e assentamentos rurais, enquanto realidades isoladas ou monolíticas, mas atingir a espacialidade escalar e abordar a dinâmica que os anima. As redefinições do mundo do trabalho, e do ser que trabalha, na escala global junto com as transformações recentes da agropecuária brasileira são os recortes para apreendermos o desenho societal dos trabalhadores e trabalhadoras sem-terra. Todavia, a análise do espaço se dirige para geograficidade das práticas e relações de poder que se estabelecem entre diferentes sujeitos sociais, homens e mulheres, em acampamentos e assentamentos rurais, entendendo estes lugares como escalas geográficas onde os trabalhadores e trabalhadoras Sem-Terra, anteriormente fragmentados, se unem numa comunidade definida politicamente. |