A experiência como fator determinante na representação espacial do deficiente visual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ventorini, Sílvia Elena [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95652
Resumo: Este trabalho discute a utilização do Sistema Maquete Tátil/Mapavox por três grupos de alunos: cegos, de baixa visão e normovisuais, sob a perspectiva de análise não comparativa de resultados. Os objetivos do trabalho foram investigar como as pessoas deficientes visuais organizam os objetos no espaço e que estratégias usam para constituir suas representações. No embasamento teórico dialogase com autores que realizaram pesquisas sobre os desenvolvimentos motor e cognitivo de crianças cegas e suas relações com o espaço partindo do próprio cego, sem comparálo às pessoas dotadas de visão. Os resultados indicam que os sujeitos deficientes visuais organizam os objetos no espaço de forma diferente das pessoas normovisuais e que a adaptação de material didático de Cartografia para este público não consiste simplesmente em substituir cores por texturas, efetuar contornos em relevo e/ou inserir informações em braille e em escrita convencional ampliada. Indicam ainda que, as abordagens de conteúdos geográficos e cartográficos não podem ter como referencial a percepção e organização espacial de pessoas que enxergam. A análise dos resultados aponta que as formas de organização do espaço nos sujeitos deficientes visuais trazem as marcas de suas experiências. Por isso, organizam o espaço expressando rotas ou ambientes que possuem significativa vivência.