Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Lúcio Sobrinho, Alexandre [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94103
|
Resumo: |
Enquanto um ser sobrenatural fia numa roca uma linha transparente e frágil, um poderoso samurai, com um punho cerrado sobre sua espada, percebe que seu destino está sendo desenrolado e partir-se-á como os fios de uma teia de aranha. Outro samurai, não tão jovem, mas com a espada em riste, derrama seu sangue em terra familiar. Um menino e uma menina vestem máscaras demoníacas para sobreviver em um mundo que não admite doçura. São esses alguns dos personagens e dos temas presentes na obra de Akira Kurosawa, motivos sinistros e dolorosos demais para serem tocados pela mente comum, mas que são tomados corajosamente pelo gênio brilhante e sensível, que transforma tudo em beleza e arte. O objetivo deste ensaio é comentar o casamento da beleza e do sofrimento em seus filmes, onde também comparecem os seguintes convidados: a vida do próprio diretor, a literatura que o influenciou, a pintura e a música que admirou e que inseriu em seus filmes e, como parte essencial de qualquer trabalho científico, como Fritjoff Capra disse em O Tao da Física, minha vida também comparece aqui, como é inevitável, já que sou eu o fotógrafo deste casamento. |