Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Antonio Marcus Lima |
Orientador(a): |
Pereira, Maurício Matos dos Santos |
Banca de defesa: |
Cardoso Filho, Jorge Luiz Cunha,
Oliveira, Rodrigo Bomfim,
Severino, José Roberto,
Boccia, Leonardo Vicenzo |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29935
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Resumo: |
A tese examina a construção de sentidos em torno das cenas de violência, em filmes históricos do diretor japonês Akira Kurosawa. Considerando a violência encenada como elemento fundamental nos processos de significação das obras, toma-se tais encenações como acontecimentos, frutos do encontro de estruturas próprias do cinema enquanto arte narrativa, com estruturas ancoradas na história e na cultura nipônica. Lançamos um olhar sobre a encenação da violência, buscando intercessões entre cultura e cinema, manifestadas tanto no conteúdo quanto na forma. Interessam-nos questões do estilo cinematográfico, da narrativa e da performance dos atores, na relação que estabelecem com a cultura representada, e como estas podem ser pensadas historicamente. Toma-se o bushido, o código de honra dos samurais, como baliza moral da violência levada às telas e fonte de inspiração para dramas com os quais Akira Kurosawa lançava um olhar crítico para o passado, ao mesmo tempo que respondia a demandas políticas, sociais e estéticas do seu tempo. A análise dos filmes toma como estratégia metodológica o ir e vir nos níveis de descrição (filme, sequência e plano) para examinar pontos de encontro entre a cultura e o cinema, buscando evidenciar o aspecto múltiplo que tais encenações adquirem: são imagens de atos violentos inseridos na narrativa, são construções imagéticas violentas em termos de estilo cinematográfico e são discursos que se inserem em cadeias discursivas ancoradas na história, ao tensionar a figura do samurai, importante símbolo da cultura nipônica. |