A PERSONAGEM-SIGNO REI LEAR/HIDETORA: intermidialidades e tradução intersemiótica da personagem rei em Shakespeare e Kurosawa
Ano de defesa: | 2008 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Literatura e Estudos Interculturais BR UEPB Mestrado em Literatura e Interculturalidade - MLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2149 |
Resumo: | De maneira geral, este trabalho objetiva produzir uma morfologia sígnica das personagens-tipo rei Lear e Hidetora, respectivamente das obras King Lear (1606), de Shakespeare e Ran (1985) - filme que confirma Kurosawa como um dois principais cineastas contemporâneos -, conduzido-as a uma compreensão dentro da ambiência da tradução intersemiótica como personagem-signo. Desta construção teórico-analítica que é a personagem-signo, procura-se atravessar o sistema coerente de signos geradores de imagens no nível do ícone, do índice e do símbolo a uma ampla compreensão da significação que cada personagem compõe no interior inter-relacional de cada obra-abrigo. Com isso, tais movimentos sígnicos da personagem-signo passam a ser compreendidos como uma constelação recíproca e ao mesmo tempo formadora de sentidos, significados e significações presente nas personagens-tipos rei (Lear e Hidetora). A proposta que encerra a personagemsigno encontra suporte teórico-metodológico-analítico a partir da discussão que engloba teoricamente os aspectos da Tradução Intersemiótica nas postulações de Júlio Plaza, André Lefevere entre outros; na teoria dos signos descrita por Pierce, bem como se ampara nas teorizações e abordagens sobre a Personagem, a Interdiscursividade e a Esquizoanálise. Apresentamos inicialmente o escopo formativo da personagem-signo por meio de exemplos retirados em diversas produções de distintas linguagens (videoclipe, HQ, animações e cinema), em seguida, configuramos um espaço comparativo e relacional para proceder com a análise denominado de Cenas Enunciativas que reveste a ação sígnica da personagem da obra literária e do filme, tendo como vetores os elementos: morte, poder e sagrado, metaforizados na velhice. A ativação da personagem-signo indica uma dupla funcionalidade: primeiramente, como forma de verificar o dinamismo sígnicos das personagens em seus ambientes primários, e, segundo, ao assegurar uma compreensão ampliada e relacionada da performance dos signos das personagens para além da órbita de seus suportes iniciais. |