Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Scaramele, Natália Francisco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182271
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Resumo: |
A meningite se caracteriza pela inflamação da aracnóide, pia-máter e líquor; causando danos às estruturas corticais e subcorticais. As meningites bacterianas estão intimamente relacionadas ao nível de desenvolvimento socioeconômico do país e são consideradas endêmicas no Brasil. Apesar dos esforços para o desenvolvimento de medicamentos e vacinas, a doença ainda possui altos índices de morbidade. Ela ocorre quando bactérias atravessam barreiras de proteção do corpo e alcançam o sistema nervoso central, desencadeando uma resposta imunológica. Sabe-se que durante o curso da doença os níveis de homocisteína do líquor aumentam, promovendo desmielinização e danos neuronais, e que a vitamina B12 é um tratamento utilizado para diminuir danos. Os microRNAs (miRNAs) são instrumentos de resposta fisiológica, tendo sua expressão modificada em diferentes tecidos, em decorrência de diferentes estímulos fisiológicos e patológicos. Estão associados ao controle da expressão de diferentes mediadores inflamatórios e sua ausência é capaz de causar danos severos a resposta imune. Considerando a importância dos miRNAs para regulação de processos imunes o presente estudo visou elucidar os padrões de expressão dos miRNAs durante o processo inflamatório da meningite pneumocócica (MP), bem como observar esses padrões em resposta ao tratamento adjuvante da doença com vitamina B12. Observamos um total de 37 miRNAs diferencialmente expressos, a infecção regulou positivamente 22 deles, e outros 7 negativamente, o tratamento adjuvante com vitamina B12 em animais não-infectados aumentou a expressão de 2, e diminuiu a expressão de 1 miRNA; o tratamento adjuvante com vitamina B12 em animais infectados amentou a expressão de 2 e diminui a de 6 miRNAs. Vias de sinalização, intimamente relacionadas à meningite pneumocócica foram encontradas reguladas, tanto pela MP, quanto pelo tratamento adjuvante com vitamina B12 em animais infectados. O uso da vitamina B12 não regulou nenhuma via em animais não infectados. Pode-se concluir que o presente estudo corrobora com achados recorrentes durante as meningites bacterianas, e serviu de início para a investigação dos efeitos da terapia adjuvante com vitamina B12 durante a MP, entretanto são necessários estudos futuros sobre os miRNAs regulados durante o tratamento adjuvante e seus alvos experimentais. |