Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Appolinário, Camila Michele [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98332
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Resumo: |
O tratamento pós-expositivo da raiva é a principal medida para evitar o desenvolvimento da doença, e baseia-se na aplicação da vacina anti-rábica associada ou não ao soro anti-rábico, em número de doses variáveis de acordo com o tipo de exposição. Protocolos terapêuticos utilizando drogas antivirais vêm sendo aplicados em seres humanos, com resultados positivos e negativos, gerando dúvidas quanto à eficácia. A possibilidade de utilização de RNA de interferência (siRNA) e da ribavirina, associado ou não ao Dimetilsulfóxido (DMSO) no tratamento pós expositivo da raiva experimental em camundongos, representa uma nova perspectiva. Camundongos C57BL6 foram inoculados com uma amostra de rua de vírus rábico proveniente de cão, separados em diferentes grupos e diferentes protocolos terapêuticos, sendo estes administrados 24 horas após a inoculação viral. De cada grupo, oito animais foram separados para observação durante um período de 30 dias sendo os demais sacrificados cinco e dez dias após a inoculação. O cérebro dos animais sacrificados foi coletado e RT-PCR em Tempo Real foi realizada para a detecção e quantificação do gene N do vírus rábico e avaliação da expressão de genes relacionados a resposta imune. Tanto a ribavirina como o siRNA, isoladamente ou associados ao DMSO não demonstraram diferença estatística significante relacionada à letalidade, no entanto, os grupos tratados com ribavirina demonstraram maior percentagem de letalidade e sintomatologia clínica mais severa. Nos animais não inoculados e tratados com a ribavirina, houve um estímulo transitório da resposta imune inata, no entanto, quando associado ao virus rábico este aumento da resposta imune não foi observado. No grupo tratado com siRNA o período de evolução da doença foi mais prolongado quando comparado ao dos demais grupos, sugerindo uma atividade antiviral parcial... |