Identidade pessoal em Freud

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Guidi, Giovanni José Signorelli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91773
Resumo: O objetivo deste presente trabalho é compreender o problema da identidade pessoal na perspectiva da obra freudiana, procurando salientar como para o psicanalista vienense uma pessoa se constitui, e o que permanece nela ao longo do tempo que lhe permite estabelecer uma identidade. Para realizar tal tarefa, procuramos, em primeiro lugar, apresentar esta problemática articulada pela Filosofia da Mente, buscando explicitar os aspectos sincrônicos e diacrônicos da identidade pessoal. Isto quer dizer que, num primeiro momento, pretendemos responder o questionamento acerca da constituição de uma pessoa e, também, explicitar o que permanece nessa pessoa em dois tempos distintos que a faz ser a mesma. Partindo da noção de que uma pessoa é constituída por uma subjetividade e um corpo, procuramos entender como as construções teóricas freudianas a respeito destes dois temas nos permitem realizar uma articulação da sua teoria psicanalítica com estes dois problemas centrais da identidade pessoal. Para tanto, em primeiro lugar, apresentamos como as concepções freudianas de corpo, pulsão, sexualidade infantil, aparelho psíquico e psicopatologia são importantes para se compreender a constituição de uma pessoa e, em segundo lugar, procuramos desenvolver quais os elementos dessa constituição permanecem ao longo do tempo que nos permite estabelecer a mesmidade da identidade pessoal