Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Montanhim, Gabriel Luiz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181760
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Resumo: |
É crescente a procura por materiais naturais ou sintéticos que auxiliem na formação de novo tecido ósseo. Para isso o uso de enxertos para correção de falhas ósseas por exemplo, ganha cada vez mais destaque. Com o presente trabalho, objetivou-se avaliar a neovascularização e posterior osteindução de xenoenxertos bovinos implantados em sítios intracorpóreos de coelhos, tidos como biorreator. Para tal, foram utilizados 30 coelhos distribuídos em seis grupos, de acordo como tempo de avaliação (sete, 15, 30, 45 e 60 dias) na qual cada animal recebeu em três sítios intracorpóreos diferentes (A1 – bolsa de omento; A2 – espaço intermuscular do quadríceps femoral; A3 – subperiosteal do osso ílio), os implantes xenógenos. As avaliações foram feitas com análises macroscópicas e histopatológicas, quantificando células inflamatórias, tecido ósseo neoformado, presença de células gigantes e neoangiogênese. As análises histopatológicas mostraram intensa neoangiogênese em todos os implantes, presença de infiltrado inflamatório e células gigantes no local A1 e presença de neoformação óssea no local A3. Ao mesmo tempo pode-se notar degeneração dos implantes e formação de cápsula fibrosa. As análises estatísticas na comparação da interação do local com os dias de análises, mostrou não haver diferença significativa (p ≤ 0.05) em nenhum tempo de análise de neovascularização e mostrando diferença significativa (p ≥ 0.05) nas demais comparações. O omento é órgão ricamente vascularizado contendo em sua estrutura células inflamatórias e fatores de crescimento endotelial, o que justifica ser o local que pode-se observar a maior presença de neovasos e células inflamatórias. O periósteo possui em sua camada mais interna precursores osteoblásicos, favorecendo assim a formação de novo tecido ósseo a partir do momento que o implante foi revascularizado. Por conter partículas antigênicas o organismo reconheceu o xenoenxerto implantado como um corpo estranho, iniciando uma reação de corpo estranho asséptica, o que evoluiu para degeneração de partes do biomaterial. |