Avaliação da revascularização de fragmentos ósseos bovinos autoclavados e implantados com e sem a presença do omento em sítios intracorpóreos de coelhos (oryctolagus cuniculus) como modelo de biorreator in-vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Matheus Teixeira Seixas e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153265
Resumo: As falhas ósseas, principalmente as críticas, representam entidade à parte. Para que se possa gerar reconstituição de falhas ósseas críticas é necessário o auxílio de métodos de enxertia que promovam osteoindução e osteocondução. É frequente a busca de substitutos ósseos de forma a aprimorar técnicas já existentes que promovam osteogênese visando o rápido restabelecimento de suas funções. O enxerto autógeno isolado pode ser insuficiente nas falhas ósseas críticas apesar de ser a melhor opção, causa maior morbidade na recuperação do paciente. O omento tem sido frequentemente estudado na cirurgia devido suas diversas propriedades vasculares vantajosas em locais pouco vascularizados, melhorando a cicatrização e controle de infecção. Este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade angiogênica e osteoindutora de fragmentos ósseos xenógenos autoclavados implantados, com ou sem a presença de omento no espaço subcutâneo (S1), espaço subcutâneo juntamente com o omento (S2) e região intraóssea (S3) em coelhos. Utilizou-se 30 animais em um único grupo onde cada animal recebeu os fragmentos ósseos em três sítios corpóreos diferentes (S1, S2 e S3) e foram avaliados por métodos histológicos sua atividade angiogênica e osteogênica. Diante dos resultados obtidos foi possível observar que, o material implantado foi rejeitado devido à reação de corpo estranho ter sido intensa e persistente por todos os tempos (7, 15, 30, 45, 60 dias) de avaliação em todos os locais de implantação. Não houve osteogênese em nenhum dos locais de implantação. Foi possível comparar a angiogênese entre locais de implantação avaliando a infiltração vascular no interior dos fragmentos ósseos, onde S2 apresentou melhores resultados, com início de infiltração vascular aos 7 dias, enquanto que os demais grupos se iniciaram aos 30 dias. Conclui-se com este estudo que diante desta metodologia de preparo de implante ósseo xenógeno, provavelmente não houve remoção completa da antigenicidade, nem mesmo a preservação das BMPs, mas foi possível afirmar que o contato com o omento foi capaz de aumentar a angiogênese nos fragmentos implantados em comparação com os demais locais.