Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Paz, Giselle Souza da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148882
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Resumo: |
Atualmente dentre as doenças emergentes a maioria são zoonoses, e os morcegos desempenham papel importante como fonte de infecção e transmissão de agentes infecciosos. Histoplasmose e criptococose são doenças fúngicas relatadas em diversas espécies animais, podendo seus agentes serem isolados de grutas, cavernas, solo e fezes de animais. Paracoccidioidomicose, doença fúngica mais importante no Brasil, acomete principalmente populações de baixa renda, na zona rural e já foi relatada em animais silvestres e domésticos. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi realizar a detecção molecular dos fungos Histoplasma capsulatum, Cryptococcus spp. e Paracoccidioides brasiliensis em quirópteros no município de Botucatu e região, SP. O delineamento do estudo foi de série de casos, a partir de morcegos recolhidos e enviados pela Vigilância Epidemiológica municipal de 12 cidades da região Centro-Oeste de São Paulo para o diagnóstico de raiva, no período de abril de 2015 a maio de 2016. Foram coletados pulmão, baço, fígado e intestino de 172 quirópteros, e avaliados pelas técnicas de nested-PCR e cultivo microbiológico. A prevalência encontrada para H. capsulatum foi de 8,14% (14/172), com um morcego positivo somente no cultivo microbiológico, 12 na técnica de nested-PCR, e um animal positivo em ambos os métodos. Dois morcegos foram positivos para Cryptococcus spp. e dois para P. brasiliensis pela técnica de nested-PCR. Como auxílio do software Autocad® foi realizado georreferenciamento dos pontos de recolhimento dos animais, verificando quirópteros positivos em escolas, praças, residências e hospitais. Conclui-se que a presença de morcegos positivos para fungos patogênicos em áreas urbanas, é um risco para a saúde pública, visto que estes animais podem favorecer a manutenção e transmissão de patógenos em ambientes caseiros. Medidas de manejo ambiental devem ser orientadas a população pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica Municipal, visando diminuir a população de morcegos em ambientes domésticos e minimizar os riscos de transmissão de fungos patogênicos. |