Biologia da broca do pedúnculo floral de coqueiro (Homalinotus coriaceus (Gyllenhal, 1836), coleoptera : curculionidae) em três dietas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Sarro, Fernanda Bueno [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97240
Resumo: Como a broca do pedúnculo floral, Homalinotus coriaceus, é uma das pragas limitantes da produção de coco no Brasil, provocando a queda das flores femininas e dos frutos imaturos, pela interceptação do fluxo de seiva, realizou-se esse trabalho com o objetivo de obter informações sobre sua biologia e comportamento e desenvolver uma metodologia de criação em laboratório. Toletes de cana-de-açúcar foram utilizados como substrato para alimentação e oviposição dos adultos coletados no campo, na região de Saquarema - RJ. As fêmeas colocaram ovos individualizados a intervalos de tempo que variaram de 2 a 60 dias, cujo período de incubação variou de 6 a 14 dias. As larvas foram criadas em três dietas no Laboratório de Entomologia da EMBRAPA Centro de Pesquisa Agropecuários Tabuleiros Costeiros, em Aracajú, SE, à temperatura de 25+2°C, umidade relativa de 70+10% e fotofase de 12 horas. As dietas quepossibilitaram o desenvolvimento larval foram: o mesocarpo de coco; a dieta da broca do olho do coqueiro e a dieta para criação da broca dos citros, sendo esta a que proporcionou o melhor desenvolvimento larval e a obtenção de adultos perfeitos. As larvas se desenvolveram em 112 dias passando por 5 a 7 ínstares. O período pupal médio foi de 30 dias. A longevidade do adulto de H. coriaceus pode variar de 9 meses a 2 anos, sendo o ciclo total médio de ovo a adulto de 5 meses. Os adultos criados no laboratório apresentaram um volume corpóreo menor do que o obtido no campo. Os machos apresentaram fototaxia negativa, enquanto que as fêmeas não. As observações realizadas nos campos experimentais da EMBRAPA Tabuleiros Costeiros no município de Ilha das Flores/ SE permitiram verificar que os adultos de H. coriaceus ficam preferencialmente alojados nos cachos das folhas 9 e 10 e que a subvariedade preferida por essa praga é o coqueiro anão-verdede- Jiqui.