Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Rincón, Fernando Cantor |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11345
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Resumo: |
A broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera, Scolytidae), é considerada como uma espécie que provoca perdas econômicas em lavouras de café. Para seu controle ectoparasitóides biológico, têm sido utilizados, entre outros organismos, os larvais Cephalonomia stephanoderis (Betrem) (Hymenoptera, Bethylidae) e Prorops nasuta (Waterston) (Hymenoptera, Bethylidae). No entanto, apesar da ação desses parasitóides, a broca-do-café continúa sendo considerada como a principal praga das lavouras de café nos países produtores de café do mundo. Em 1990 foi registrado Phymastichus coffea (La Salle) (Hymenoptera, Eulophidae), como um endoparasitóide de adultos da broca-do-café com potencial para controlar as populações dessa praga. No entanto, devido à insuficiencia de dados que permitam comparar o potencial de P. coffea com o de C. stephanoderis e P. nasuta para reduzir populações da broca-do-café, foram objetivos do presente trabalho, i) avaliar em condições de laboratório, a taxa líquida de incremento natural (rm) desses três parasitóides e da broca-do-café, em função de diferentes temperaturas e umidades relativas do ar, e, ii) quantificar em condições semicontroladas de campo, a duração do ciclo de vida e as taxas de parasitismo de P. coffea em cafezais com diferente altitude. A proposta consistiu em explicar como pode ser afetado o sucesso técnico desses parasitóides, quando atuam sobre eles, algumas variáveis ecológicas presentes em campo (temperatura, umidade relativa do ar, e, altitude). Em condições de laboratório, os diferentes valores de umidade relativa não afetaram as taxas de crescimento populacional das espécies estudadas, mas, quando considerados os diferentes valores de temperatura, os parasitóides C. stephanoderis e P. nasuta apresentaram uma taxa de crescimento populacional mais baixa que a de P. coffea, na faixa térmica compreendida entre 12 e 28°C. Segundo os resultados de laboratório, P. coffea se apresenta como o parasitóide com maior potencial para o controle biológico da broca-do-café em cafezais localizados numa ampla faixa térmica. No entanto, quando avaliadas as taxas de parasitismo de P. coffea em condições de campo, estas diminuiram quando diminuia a altitude onde se localiza a lavoura. Foi evidenciado e quantificado a infecção espontânea e natural do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana sobre adultos da broca-do-café previamente parasitados pelo P. coffea. Ainda, estas infecções estiveram inversamente relacionadas com a diminuição gradativa do número de adultos da broca-do-café parasitados por P. coffea. Finalmente, numa análise teórica, são consideradas além das variáveis avaliadas no presente trabalho, outras que poderiam explicar hipotéticamente, o insucesso técnico de parasitóides em geral, e dos parasitóides da broca-do-café em particular. |