Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Nakasu, Erich Yukio Tempel |
Orientador(a): |
Grossi-de-Sá, Maria Fátima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17055
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Resumo: |
As toxinas Cry de Bacillus thuringiensis apresentam atividade inseticida e alto grau de especificidade a certos grupos de insetos, sendo inócuas para vertebrados. Estas características vêm sendo utilizadas no desenvolvimento de plantas geneticamente modificadas para o controle de pragas. O inseto-praga de maior importância na cotonicultura brasileira é o bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis), inseto de hábitos larvais endofíticos, e, por isso, de difícil controle. O objetivo deste trabalho foi identificar os prováveis receptores deste inseto para toxinas Cry. O gene para a toxina Cry8Ka1 foi clonado e um mutante com alta toxicidade foi obtido pelas técnicas de DNA Shuffling e Phage Display. Este mutante, Cry8Ka5, foi utilizado para identificação dos receptores. Experimentos de ligação realizados após SDS-PAGE indicam que as toxinas Cry1Ac, Cry8Ka1 e Cry8Ka5 marcadas com biotina são capazes de ligação às mesmas proteínas presentes no epitélio intestinal do inseto. Destas, uma HSP70 cognate e uma V-ATPase, foram identificadas via seqüenciamento de novo, enquanto um ligante de ~120kDa não pôde ser identificado. Cinco spots capazes de reconhecimento pela Cry8Ka5 foram identificados em 2DE, demonstrando capacidade de ligação a diferentes isoformas ou a proteínas apresentando modificações pós-translacionais. Como Cry1Ac não é tóxica para A. grandis e é capaz de ligação às mesmas proteínas, um bioensaio foi conduzido com o objetivo de validar o papel funcional dos ligantes. Foram feitos quatro tratamentos: 1) Controle negativo (H2O); 2) Cry1Ac; 3) Cry8Ka5; 4) Cry8Ka5+Cry1Ac. Apenas o tratamento 3 diferiu estatisticamente dos demais, indicando que a ligação de Cry1Ac a estas proteínas bloqueia o mecanismo de ação de Cry8Ka5. |