Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Montanari, Natalia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181468
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Resumo: |
O presente estudo buscou avaliar e comparar o impacto emocional do diagnóstico de câncer de mama e da mastectomia em pacientes de diferentes faixas etárias. Participaram do estudo 58 pacientes, provenientes do Hospital Amaral Carvalho, com diagnóstico de câncer de mama e proposta de mastectomia (simples ou radical). Elas foram convidadas a participarem do estudo e, as que concordaram, responderam individualmente aos instrumentos: 1) Ficha de identificação e caracterização sóciodemográfica; 2) Entrevista semi-estruturada para identificação dos aspectos emocionais; 3) Escala de auto-estima de Rosemberg e; 4) Escala hospitalar de ansiedade e depressão. A amostra foi dividida em três grupos: grupo 1 – de 24 à 49 anos, grupo 2 - de 50 à 64 anos e grupo 3 – de 65 à 85 anos. Todas as discussões dos resultados analíticos foram realizadas no nível de 5% de significância. A análise dos dados demonstrou que não houve associação das respostas aos questionários com a idade e, no caso da ansiedade e depressão, houve predomínio do improvável nos três grupos. Concluiu-se que não houve diferenças significativas entre os três grupos etários, por isso, não foi possível provar que a idade é um fator que predispõe um melhor ou pior enfrentamento do adoecimento e da mastectomia. Entretanto, foi possível observar que as pacientes que apresentaram os menores níveis de aceitação da mastectomia, são as que atribuem às mamas o significado estético e ou sexual .As pacientes do grupo jovem foram as que sofreram maior impacto psicológico diante do diagnóstico e apresentaram mais preocupação em relação ao impacto da mastectomia à vida sexual. Constatou-se também que, após seu tratamento, boa parte da amostra passou a ter um conceito mais positivo a respeito da doença. Isso sugere que as informações obtidas no período do tratamento, melhoram o nível de confiança e promove um melhor enfrentamento da moléstia. |