Reação em cadeia de polimerase quantitativa para determinação da expressão gênica da neurotoxina de clostridium botulinum tipo A em palmito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Erika de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103908
Resumo: O presente estudo foi realizado com o intuito de desenvolver o PCR quantitativo para detecção dos níveis de mRNA da toxina botulínica tipo A em palmito. Foram desenhados primers para o gene codificador da toxina botulínica tipo A, os quais apresentaram especificidade e sensibilidade elevadas. Cepas referência de Clostridium botulinum tipo B, C, D, E, F, G e Clostridium butyricum, baratii e argentinense foram utilizadas para verificação da especificidade dos primers sintetizados. Diluições seriadas de cultura da cepa referência de Clostridium botulinum tipo A foram inoculadas em amostras de palmito e separadas em dois grupos: palmito comercial com conservantes e palmito sem conservantes e incubadas a 4°, 25° e 37°C. Alíquotas dessas amostras contaminadas experimentalmente foram submetidas a extração de RNA, para determinação do limiar de detecção da técnica de PCR quantitativo, assim como inoculadas em camundongos para o teste de toxicidade aguda (bioensaio). O bioensaio apresentou sensibilidade característica e detectou a presença da toxina botulínica nas amostras de palmito sem conservantes. No entanto, o PCR quantitativo, apresentou sensibilidade maior que aquela observada no bioensaio, detectando a expressão do gene para BoNT/A (botulinum neurotoxin type A) no tratamento de palmito sem conservantes e no tratamento de palmito comercial incubado a 37°C. Isto evidencia a possível utilização desta técnica no diagnóstico de contaminação de amostras de alimento por C. botulinum tipo A.