Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Ruth Vieira de Lemos Vasconcelos, Maria |
Orientador(a): |
Maria Freitas Pires, Edleide |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9010
|
Resumo: |
A porção comestível do tronco de algumas palmeiras, utilizadas para a produção de palmito é um produto de importância para o Brasil como principal produtor e exportador na forma em coonserva, detendo 85% da produção mundial. A região Nordeste tem se destacado como produtora da variedade pupunha (Bactris gasipaes), nativa da Amazônia, que apresenta vantagens ecológicas por se tratar de palmeira cultivada, com características de perfilhamento, precocidade de produção e qualidade satisfatória. A ocorrência de toxinfecções por Clostridium botulinum provocadas pelo consumo de palmito industrializado levou o Ministério da Saúde a estabelecer a obrigatoriedade do uso de ácido associado à salmoura para produção de palmito com o objetivo de baixar o pH a limites inferiores a 4,5, desfavorecendo o desenvolvimento do Clostridium botulinum, assegurando portanto a saúde do consumidor. Normalmente o ácido cítrico é utilizado para atender as exigências, no entanto admite-se que outros ácidos podem ser utilizados com vantagem quanto aos aspectos sensoriais. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da acidificação do palmito de pupunha, cultivado em Pernambuco, com diferentes ácidos sobre as características do produto em conserva. Foram testados os ácidos: cítrico, málico, láctico e tartárico na estabilidade do produto embalado em frascos de vidro com capacidade para 600 ml e quanto às características organolépticas. Os resultados obtidos demonstraram a viabilidade da acidificação do palmito de pupunha com esses diferentes ácidos sem prejuíso nas características físicas, químicas, organolépticas e microbiológicas |