Cooperativismo como modelo organizacional e instrumento de geração de renda para as comunidades tradicionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Tavares, Cláudio Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202162
Resumo: O cooperativismo nacional ganhou força ao longo dos anos, mas existem algumas peculiaridades na forma organizacional e institucional, que dificultam o acesso a essa modalidade por parte de certas camadas da sociedade, dentre elas as comunidades tradicionais. Uma vez que a constituição de uma cooperativa exige alguns conhecimentos básicos de gestão e de organização, mas quando se ultrapassa essa barreira do conhecimento a mesma pode representar uma alternativa enriquecedora e altamente viável para as comunidades de baixa renda, comunidades tradicionais e assentados. Pode então, o cooperativismo, se tornar uma estratégia de negócios para comunidades tradicionais, auxiliando-as no escoamento da produção de forma mais justa, sem atravessadores e rentabilizando melhor seus associados (cooperados), trazendo mais dignidade aos seus participantes, haja vista, que a cooperativa além de negociar a produção tem deveres sociais, éticos e morais, assim o modelo pode melhor inserir seus cooperados no seio da sociedade, tirando os mesmos da informalidade e trazendo benefícios aos usuários de seus produtos. O objetivo geral da pesquisa que gerou esta dissertação de mestrado foi de revisar de forma sistematizada e pormenorizada as convergências entre a caracterização das comunidades tradicionais brasileiras, tomando uma de suas tipologias, com o modelo organizacional cooperativista, podendo assim responder a questão “da perspectiva teórica, quais são as potencialidades e os desafios para a utilização do cooperativismo como estrutura organizacional de comunidades tradicionais? ”. Para os trabalhos optou-se, dadas as condições pandêmicas do ano de 2020 e considerando as suspensões de entrevistas e trabalhos de campo presenciais, por uma revisão bibliográfica, que se estrutura como uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, utilizando-se das técnicas de exploração bibliográfica e documental como centrais para a coleta de informações e dados sobre as temáticas estudadas e envio de questionário via Google Forms às comunidades com perguntas estruturadas a fim de conhecer a realidade atual de cada uma delas. As respostas obtidas junto às Comunidades foram satisfatórias para que pudesse ser esclarecido pontos que na revisão bibliográfica não foi obtido êxito, tais esclarecimentos deixaram claro que as comunidades têm um grau de organização muito bom todas tem associações, e duas delas com total condições de constituírem suas cooperativas, sendo o desejo delas essa constituição. Por motivos particulares ambas ainda estão viabilizando.