Avaliação do erro refracional por retinoscopia com luz em faixa em cães fácicos, afácicos e pseudofácicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Mobricci, Luciana de Albuquerque Lima [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101182
Resumo: A avaliação da refração ocular é recomendada nos exames de triagem para seleção de animais em funções específicas, assim como para a correção de ametropias em animais fácicos, afácicos e pseudofácicos. Atualmente, em Medicina Veterinária, grande polêmica tem-se observado em relação à utilização de lentes intra-oculares para restauração da emetropia, após remoção da catarata. O presente estudo teve como objetivo a avaliação do erro refracional em cães submetidos ou não à facectomia, por meio de retinoscopia com luz em faixa. Os cães incluídos foram machos e fêmeas, normais e portadores de catarata, não diabéticos, subdivididos em quatro grupos de 10 cães, designados por CF (cães fácicos), CA (cães afácicos), PP (cães pseudofácicos com implante de duas lentes intra-oculares humanas em piggyback) e PL (cães pseudofácicos com implante de uma lente intra-ocular veterinária de 41 D); a técnica cirúrgica adotada para remoção da catarata foi a de facoemulsificação. As avaliações, por meio de ceratometria, ecobiometria ultra-sônica e retinoscopia, foram aferidas em todos os grupos. Para o tratamento estatístico, foram aplicados os testes de análise de perfil, o método de Tukey, os testes t de Student, de Wilcoxon, de Mann-Whitney e o de correlação de Pearson; o nível de significância utilizado foi de 5%. O astigmatismo ceratométrico cirurgicamente induzido, obtido pela ceratometria, foi discreto e não apresentou diferença estatística significativa entre os grupos; a média da curvatura corneana foi de 40,46 l 2,44 D nos diferentes grupos. Não houve diferença estatística quanto às distâncias axiais dos bulbos oculares, obtidas pela ecobiometria, nos diferentes grupos, com exceção do comprimento axial. Houve diferença estatística quanto ao cálculo do poder dióptrico da Lia, pela fórmula SRK-T entre os grupos...