Avaliação da atividade física de pacientes com câncer de mama

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Pinto, Flávio Gonçalves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93096
Resumo: Avaliar a atividade física em pacientes portadoras de câncer de mama no pré-tratamento (através do recordatório das pacientes) e após tratamento desta patologia, por meio de questionário validado. Metodologia: Para este estudo clínico e analítico foram selecionadas 303 mulheres com idade entre 29 e 89 anos (pacientes em consultas médicas de rotina acompanhadas no Ambulatório de Mastologia da Faculdade de Medicina de Botucatu) no período de março 2006 à julho de 2007. Incluíram-se pacientes portadoras de câncer de mama (somente), em quaisquer estádios que já foram tratadas para câncer de mama (cirurgia e/ou radioterapia e/ou quimioterapia e/ou hormonioterapia). Foram excluídas pacientes em fase de diagnóstico inicial de câncer de mama (sem tratamento), pacientes com outros tipos de neoplasias malignas concomitantes. Todas foram submetidas ao International Physical Activity Questionnaire (IPAQ - short version), onde foram classificadas em três níveis de atividade física (leve, moderada e intensa); obtivemos também através de questionário clínico/sócio-demográfico os seguintes dados: escolaridade, renda (salarial), religião, hipertensão, diabetes, problemas osteoarticulares, tipo de cirurgia (mastectomia ou conservadora), tipos de tratamento (quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia), tempo de diagnóstico do câncer de mama, menopausa e tempo de menopausa; e através de prontuário obtivemos: idade, peso e altura. Resultados: Houve diferença significativa (p<0,001) quando comparamos a atividade física das pacientes pré e pós-tratamento, e quando comparamos a atividade física com o período de cirurgia, nota-se claramente que as pacientes principalmente após o segundo ano de cirurgia melhoram gradativamente seus níveis de atividade física deixando de praticá-las em níveis leves, começando a praticá-las em níveis moderados e intensos (p=0,0365).