Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Zeni, Bruno José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181023
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Resumo: |
A ditadura Militar brasileira e Argentina interferiram de diversas formas nas atividades artísticas, sejam elas na censura de obras, morte e desaparecimento de atores culturais. Contudo, este trabalho tem por objetivo problematizar como ambas as Ditaduras Militares se utilizaram do Cinema para fomentar certos valores que eram prezados pelos governos. Assim, recorremos a duas películas que foram produzidas durante as ditaduras, uma de produção brasileira e outra de produção Argentina. A película brasileira selecionada foi Batalha de Guararapes (1978) dirigida por Paulo Thiago, e a produção Argentina é De Cara al Cielo (1979) dirigida por Enrique Dawi. Em ambos os filmes trabalhamos como os conceitos de Nacionalismo, Inimigos, Identidade e Civilização foram articulados para uma possível propaganda dos regimes. Além da análise desses conceitos, trabalhamos como os militares regulamentaram e fomentaram as culturas nacionais, seja por meio de criação de agências reguladoras ou por meio de financiamento de obras artísticas. Neste sentido, o nosso trabalho pensa as ditaduras por outro viés, ao olharmos as políticas culturais oficiais, estamos enxergando uma nova dimensão de atuação das ditaduras, e como os atores culturais puderam utilizar aos seus proveitos estes projetos que partiram do governo. |