Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Diogo Eduardo Moysés Carvalho dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14342
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo observar e analisar as representações fílmicas das ditaduras civis-militares de Brasil (1964-1985) e Argentina (1976-1983), expressadas pelos filmes de infância realizados nos dois países contemporaneamente, bem como o papel de tais produções como lugares de construção e vetores de memórias. A partir das observações dos múltiplos aspectos construídos pelos longas-metragens de ficção O ano em que meus pais saíram de férias (Brasil, 2006) e Infância clandestina (Argentina, 2011), busca-se identificar a participação dessas obras nas disputas pela memória do período, bem como, em um exercício dialético, refletir sobre o papel dos filmes como expressões dessas disputas, desempenhando uma função de construção/reconstrução das memórias das ditaduras. Além disso, procura-se observar determinadas especificidades desses “filmes de ditadura” construídos a partir de um olhar infantil em relação à cinematografia sobre o período histórico realizada em épocas anteriores. Compreende-se que os filmes de infância permitem o deslocamento do protagonismo da dimensão pública (a luta política propriamente dita; a representação da luta armada; a caracterização da repressão política etc.) para a dimensão privada (a vida cotidiana de uma criança, de um bairro etc.), privilegiando olhares sobre o cotidiano daquelas sociedades diante dos regimes de exceção. |