[pt] O FUTURO DO PRETÉRITO: AS REPRESENTAÇÕES DA HISTÓRIA EM FILMES BRASILEIROS PRODUZIDOS DURANTE A DITADURA MILITAR
Ano de defesa: | 2006 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8048&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8048&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8048 |
Resumo: | [pt] A pesquisa aborda um conjunto de filmes sobre história produzidos entre 1968 e 1980. Através da análise dos filmes, defende-se que o cinema é capaz de plasmar representações variadas da história, não só através da diegese, mas principalmente da sintaxe cinematográfica. Busca-se compreender os motivos e intencionalidades da criação dessas obras e suas conseqüências políticas. São analisados o ufanismo das abordagens oficiais, nas quais prevalece o heroísmo e a ausência de conflitos, e as visões cinematográficas revolucionárias de diretores egressos do Cinema Novo, com uma linguagem moderna na qual a história é construída por críticas e dúvidas.. A narrativa clássica hollywoodiana, para a qual a história é puro espetáculo, permite conceber o passado como um conjunto fechado de fatos filmados tal como aconteceram. O pretérito perfeito é o seu tempo. Já a narrativa moderna possui cenas de extrema violência no plano diegético e subversões temporais, câmeras investigativas e atuação brechtiana no plano narrativo. O futuro do pretérito é o tempo dessas obras. A história não foi, ela seria. |