Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Débora Cristina de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/141948
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Resumo: |
Este trabalho pretende apresentar uma visão das discussões modernas sobre tradução, problematizar as visões preconceituosas que cercam o trabalho tradutório ao demonstrar seu caráter de experiência e reflexão. Com esse pressuposto e partindo da influência da desconstrução — termo cunhado por Jacques Derrida — pretendemos aqui lançar um novo olhar para a crítica da linguagem literária, no caso, traduções literárias de obras da antiguidade latina. Com isso, a metalinguagem crítica por nós pretendida se inicia no pensamento instaurado de forma sistematizada por Derrida sobre a questão do “logocentrismo ocidental” ou “a metafísica da presença”. A partir dessa abordagem, pouco aplicada aos textos antigos, discutiremos nesse trabalho algumas questões relativas às traduções de tais obras. Esta pesquisa se filia, assim, à corrente teórica que percorreu e influenciou todas as áreas das ciências humanas: a crítica da visão logocêntrica e positivista na leitura do mundo, cujo expoente foi o filósofo francês, influenciado pelos escritos de Nietszche e Freud, que questionaram anteriormente o valor imutável da razão, edificada sobre o poder do logos ou discurso, como detentora de verdades estáveis. Desse modo, a significação — ou, como a tradição especula, o sentido — agora é revista, por ser lançada no tempo, é propagada num movimento que não cessa, está sempre passível de (re)leituras. No âmbito desta pesquisa, nos apropriamos do debate de Derrida para repensar as verdades tradicionais da prática tradutória e refletir as propostas da visão desconstrutivista nos Estudos Clássicos, propondo uma tradução do Canto III, de Punica, do poeta latino Sílio Itálico (26-102 d.C.). |