Atividade antioxidante da bixina sobre os danos causados pelo tetracloreto de carbono no fígado de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Moreira, Priscila Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99878
Resumo: O fígado possui grande importância no organismo animal, pois realiza a biotransformação de substâncias exógenas (xenobióticos) e por esse motivo, o tecido hepático acaba sendo alvo potencial de substâncias tóxicas. A bixina, proveniente das sementes de urucum (Bixa orellana L.) é um antioxidante que pode contribuir para a proteção das células e tecidos contra os efeitos deletérios dos radicais livres e também possui efeitos farmacológicos como antiinflamatório, antibacteriano e antitumoral. No presente trabalho foi avaliado o efeito protetor da bixina sobre os danos hepáticos provocados pelo tetracloreto de carbono (CCl ) em ratos. Os animais foram divididos em quatro 4 grupos de seis animais cada. A dose de CCl4 (0,125 mL/kg de peso corporal) foi injetada por via intraperitoneal (i.p.) e a bixina (5,0 mg/kg de peso corporal) foi administrada por gavagem por 7 dias antes da injeção do CCl . Após a 4 eutanásia, o sangue de cada animal foi colhido e foram analisadas a atividade sérica das enzimas alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST). O fígado foi removido e após a preparação do homogenato foi analisada a atividade da enzima glutationa redutase (GR), os níveis de glutationa reduzida (GSH) e nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato na forma reduzida (NADPH), além da peroxidação dos lipídios de membrana e alterações histopatológicas. A bixina protegeu os danos hepáticos provocados pelo CCl4 conforme observado pela diminuição da liberação das enzimas ALT e AST. A bixina também protegeu o fígado contra os efeitos oxidantes do CCl , uma vez que impediu a diminuição da atividade da enzima 4 GR e dos níveis de GSH e NADPH. A peroxidação dos lipídios de membrana também foi inibida pela bixina. Além disso, o dano histopatológico do fígado foi significativamente reduzido pelo...