Proteção antioxidante da quercetina em fígado de ratos cirróticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Bona, Silvia Regina
Orientador(a): Marroni, Norma Anair Possa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/24612
Resumo: O uso de tetracloreto de carbono (CCl4) em ratos é um modelo experimental de dano ao tecido hepático, desencadeando fibrose e, a longo prazo, cirrose. Seu metabolismo ocorre no fígado pelo citocromo P450, resultando na produção de radicais livres e estimulação da lipoperoxidação, que induz um processo de necrose, inflamação e maior progressão da fibrose. Vários antioxidantes, entre eles os flavonoides, têm sido referidos como eficazes para diminuir a fibrose em modelos animais. Este estudo pretende avaliar a ação antioxidante da quercetina (Q) em um modelo experimental de cirrose induzida por CCl4 inalatório. Foram utilizados 25 ratos Wistar machos, com peso médio de 250g, divididos em 3 grupos: Controle (CO), CCl4 e CCl4+Q. Os ratos foram submetidos a inalações de CCl4 (2x/semana), durante 16 semanas, recebendo fenobarbital na água de beber na dose de 0,3g/dl, como indutor enzimático. A Q (50mg/Kg) via intraperitoneal foi iniciada na 10ª semana de inalação, perdurando até o final do experimento. A análise estatística foi ANOVA, seguida de Student Newmann Keuls (Média±SEM), considerando-se diferença estatisticamente significativa quando p<0,05. Após o tratamento com quercetina, observamos uma melhora na integridade hepática, diminuição da fibrose, do conteúdo de colágeno e re-estabelecimento nos níveis dos metabólitos do óxido nítrico, comparado ao grupo CCl4. Constatou-se também redução do dano oxidativo, verificada pela diminuição das substâncias que reagem ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS), assim como aumento na atividade das enzimas antioxidantes e da relação GSH/GSSG. A partir desses dados, sugerimos que o emprego da quercetina possa ser promissor como terapia antioxidante nas complicações hepáticas.