Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santana, Luis Felipe Dutra de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153470
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Resumo: |
A transição demográfica fez com que a população idosa maior de 60 anos dobrasse na última metade do século passado e continua a aumentar, com isso o número de doenças crônicas e de síndromes metabólicas advindas do aumento do status inflamatório no idoso vem se tornando cada vez mais comum, dentre elas a sarcopenia, perda de músculo esquelético e principalmente de funcionalidade, dificultando assim a realização das atividades básicas da vida diária. Para tanto, estudos tem apontado o treinamento resistido como a melhor intervenção para se reverterem os efeitos deletérios do envelhecimento e se prevenir a sarcopenia e a incapacidade funcional. O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos do treinamento resistido com peso e com elástico sobre a velocidade de caminhada, equilíbrio, capacidade funcional e parâmetros bioquímicos. Amostra foi composta por idosos sarcopênicos e não-sarcopênicos de ambos os sexos do município de Presidente Prudente, SP. Composição corporal foi analisada por impedância bioelétrica e absorciometria radiológica de dupla energia. Funcionalidade foi analisada por testes de equilíbrio, mobilidade e força de membros inferiores, enquanto a força muscular foi analisada por meio de dinamometria. As variáveis sanguíneas inflamatórias foram Interleucina 6 (IL-6), Fator de Necrose Tumoral-α (TNF- α) e a variável anti-inflamatória Interleucina 10 (IL-10). Programa de treinamento resistido convencional e com resistência elástica foi utilizado para a análise do efeito do treinamento sobre as variáveis de estudo. O programa durou 12 semanas, com frequência semanal de 3 dias não consecutivos. Análise estatística para a comparação dos grupos (paramétrica e não-paramétrica) foi utilizada, juntamente com regressão linear simples e múltipla, para a verificação das correlações das alterações em função do treinamento entre as variáveis bioquímicas e demais. Na análise entre os momentos inicial e final, para cada grupo, os sarcopênicos apresentaram melhoras (p<0,05) nas variáveis massa músculo esquelético (1,5%), massa livre de gordura (1,4%), massa livre de gordura e osso (2,3%), índice de massa muscular (1,5%), força de preensão manual (9,5%), velocidade (18,4%) e TUG (-11,2%), enquanto os não-sarcopênicos apresentaram melhoras (p<0,05) para as variáveis coordenação (-14,5%), apenas. Nesta divisão de grupos, na análise intragrupo, entre os momentos, foram verificadas diferenças (p<0,05) para as variáveis gordura total (0,6%), gordura androide (6,1%), força de preensão manual (8,5%), coordenação (-28,9%), velocidade de caminhada (11,44%) e qualidade muscular (8,9%) para os idosos do grupo com treinamento no elástico. No grupo convencional, as diferenças (p<0,05) foram para as variáveis massa livre de gordura e osso (1,8%), velocidade de caminhada (19,7%) e TUG (-13,5%). Para os idosos não-sarcopênicos que treinaram com resistência elástica, foi verificado que as correlações se mantiveram após o ajuste por sexo e idade para as análise entre TNF-α e percentual de gordura e massa muscular, entre IL-10 e peso, IMC e coordenação, e para a razão TNF-α /IL-10 e massa livre de gordura. O treinamento com resistência elástica, neste estudo, para as condições utilizadas, parecer ser no mínimo uma intervenção válida para evitar os efeitos deletérios do envelhecimento, especialmente a redução da força e da massa muscular. |