Avaliação clinica e histopatológica da cicatrização de úlceras de córnea experimentais em coelhos, com deficiência de células límbicas, recobertas com membrana amniótica xenógena criopreservada em diferentes meios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Cremonini, Daniela Nogueira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89104
Resumo: A superfície ocular normal é composta pelos epitélios da córnea, conjuntiva e limbo, cada qual com um distinto fenótipo celular; juntos, formam uma unidade funcional responsável pela manutenção da integridade desta superfície. O presente estudo visou avaliar as alterações relacionadas à deficiência das células precursoras do epitélio corneano, presentes no limbo, e o efeito do transplante de membrana amniótica, conservada em diferentes meios, sobre esta deficiência. A lesão foi induzida pelo contato do n-heptanol com a superfície da córnea e do limbo, associado à peritomia conjuntival em 360° em coelhos; em seguida, foi recoberta com membrana amniótica canina, suturada à episclera perilímbica, criopreservada em meio próprio para conservação ou em meio utilizado para conservação de embrião, ambos com glicerol a 50% e mantidos a -80°C, à exceção do grupo controle, não tratado com a membrana. Os animais foram submetidos à avaliação clínica diária e morfológica aos sete, 15 e 30 dias. Todos desenvolveram sinais de deficiência de células límbicas, denominada conjuntivalização, caracterizada pela presença de neovascularização, inflamação crônica e defeitos epiteliais recorrentes; ao exame histopatológico da córnea observou-se presença de neovasos, edema, leucócitos e células caliciformes. O transplante de membrana amniótica não foi eficiente para o tratamento da deficiência total de células germinativas límbicas, entretanto auxiliou o processo de cicatrização, sendo mais eficiente quando preservada em meio para conservação de embrião. Palavras-chave: coelho; córnea; criopreservação; histopatologia; membrana amniótica.