Influência de inibidores de proteases no potencial de degradação do colágeno proveniente da dentina sadia, esclerótica e afetada por cárie

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Reis, Bruna de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151462
Resumo: Objetivo: Avaliar a influência de inibidores de proteases no potencial de degradação do colágeno das dentina sadia, esclerótica e afetada por cárie. Materiais e métodos: Trinta e nove molares humanos foram utilizados, treze para cada condição dentinária. Três fatias foram obtidas de cada dente, cada uma imersa em diferentes soluções: 1) saliva artificial; 2) clorexidina 2%; 3) EGCG 0,5%. Após incubação nas soluções por 1h, amostras foram sujeitas à degradação enzimática pela colagenase derivada da Clostridium histolyticum. Propriedades mecânicas de nanodureza (HIT) e módulo de elasticidade (Er) dos três diferentes tipos de dentina foram mensuradas antes e após a degradação, bem como a resistência à tração do colágeno. Resultados do teste de resistência à tração e nanoindentação foram submetidos à ANOVA dois e três fatores para medidas repetidas, e pós-teste de Tukey (α=0,05). Resultados: Maiores valores de resistência à tração foram encontrados para dentina sadia, nos grupos controle (40,30 ± 21,38 MPa) e EGCG 0,5% (30,05 ± 19,67 MPa). Antes da degradação, maiores valores de HIT (0,237 ± 0,062 GPa) e Er (5,58 ± 1,75 GPa) foram encontrados para o grupo EGCG 0,5%, na dentina afetada por cárie. Após a degradação, grupo clorexidina 2% apresentou maiores valores de HIT e Er para dentinas sadia (0,134 ± 0,020 GPa e 3,57 ± 0,40 GPa) e esclerótica (0,201 ± 0,048 GPa e 4,30 ± 0,56 GPa). Conclusões: O uso da clorexidina 2%, principalmente em dentina esclerótica, mostrou-se mais efetivo em promover aumento na resistência à tração e nas propriedades mecânicas, antes e após a degradação. A EGCG 0,5% apresentou melhor efeito sobre as propriedades mecânicas na dentina afetada por cárie, especialmente antes da degradação enzimática. Relevância Clínica: O efetivo conhecimento do mecanismo de ação de inibidores de proteases em diferentes tipos de dentina poderia contribuir para melhoria da resistência do substrato e para maior longevidade dos processos de união sobre este tecido.