Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Reis, Ana Carolina Casali |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235398
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Resumo: |
A ondansetrona é um antagonista altamente seletivo do receptor de serotonina 5HT3, utilizado na prevenção e tratamento de náuseas e vômitos. É considerada uma droga de categoria B, contraindicada para mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista, no entanto é amplamente utilizada para aliviar náuseas e vômitos na gestação. Poucos dados avaliando o uso deste medicamento durante a período gestacional estão disponíveis na literatura. Dessa forma o objetivo é avaliar os possíveis efeitos teratogênicos e impactos tardios da ondansetrona em parâmetros reprodutivos e comportamentais na prole masculina após exposição intrauterina. Para isso, ratas Wistar com diagnóstico de prenhez foram alocadas em três grupos (n=20/grupo), sendo um grupo controle (água destilada) e dois grupos tratados com diferentes doses de ondansetrona (1,7 ou 2,5 mg/kg/dia, via oral). Parte dos animais n=10/grupo foi exposta ao medicamento do 6° ao 15° dia de prenhez (período correspondente a organogênese), e a outra parte foi exposta durante todo o período de prenhez, abrangendo o primeiro pico de testosterona, essencial para o processo de diferenciação sexual hipotalâmica. Os resultados gerados indicam que ondansetrona não foi capaz de alterar significativamente o processo de diferenciação sexual hipotalâmica, não havendo alterações em marcadores de masculinizacão e puberdade respectivamente: distância anogenital e separação prepucial. Demais parâmetros espermáticos e férteis avaliados permaneceram inalterados, limitando seus impactos a vida peripubere alterando o padrão de comportamento social. Avaliações do caráter teratogênico não indicou que o uso de ondansetrona durante a organogênese aumenta o risco de malformações externas, viscerais ou esqueléticas. No entanto mudanças em parâmetros bioquímicos e histológicos de ratas prenhas tratadas do dia de prenhez 6 ao 15 apontaram para lesão renal. |