Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Luis Eduardo Bove de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235024
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Resumo: |
Jânio da Silva Quadros (1917-1992) tornou-se nacionalmente conhecido graças à famosa imagem de sua vassoura, responsável por combater a corrupção do Brasil, “varrer a bandalheira”, extirpar as práticas políticas elitistas, acabar com o uso da máquina pública em proveito da hegemonia dos partidos tradicionais e liquidar a imoralidade administrativa e dos costumes. Tal figura esteve associada ao político desde o início de suas campanhas aos cargos do executivo municipal e estadual, entre 1953 e 1954, tendo sido ainda mais difundida em sua campanha à presidência da República (1959-1960), por concentrar, inclusive, a imagem da esperança por dias melhores. Esse símbolo, e outros a ele associados, não foram, contudo, explorados pela historiografia enquanto alegorias maiores da perspectiva diagnóstica e prescritiva, assumida por Jânio Quadros, no tocante aos males e problemas incontornáveis do país e de seu povo. Considerando esta carência, este trabalho ocupou-se em explorar quais foram os diagnósticos e as propostas de saneamento para a nação brasileira. Além disso, buscou-se quais as figurações de Brasil e de brasileiros mobilizadas pelo político nas suas campanhas, capazes de conquistar eleitores maciçamente e orientar sua meteórica carreira política. Figurações essas que foram, inclusive, aprofundadas nos termos de suas próprias constituições e formações, em fina trama histórica nas obras por ele escritas - História do Povo Brasileiro (1967) e Os dois mundos das três Américas (1972). |