Republicanismos: Rio de Janeiro e Lisboa (1870-1891)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Martins, Camila Pereira lattes
Orientador(a): Viscardi, Cláudia Maria Ribeiro lattes
Banca de defesa: Barbosa, Silvana Mota lattes, Correia, Sílvia Adriana Barbosa lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/263
Resumo: Na presente dissertação, comparamos os republicanismos português e brasileiro em Lisboa e no Rio de Janeiro, sedes de suas respectivas Cortes. Impulsionados pela efervescência política e influenciados pelas novas escolas de pensamento, os republicanos estabeleceram suas bases a partir de 1870 e tiveram destacada atuação política até a proclamação da república em 1889 no Brasil, e a malsucedida revolução republicana em 1891 em Portugal. A comparação entre os dois republicanismos fez-se no sentido de analisar a atuação política dos movimentos republicanos diante dos conflitos políticos em que estavam envolvidos e observar o sistema de valores, normas e crenças que os republicanos compartilhavam, tendo em vista a leitura que faziam do passado, assim como as suas aspirações para o futuro. Também analisamos as relações que os republicanos de ambos os países estabeleceram entre si. Para empreender a pesquisa utilizamos a imprensa republicana como objeto e fonte de análise, sendo que a observação dos jornais, manifestos e programas republicanos foi subsidiada pela consulta a dicionários de época e a historiografia de maneira geral. Na análise do material utilizamos a história dos conceitos como método especializado de críticas de fonte, ao observarmos o emprego de conceitos-chave e o significado que república, democracia, federação, entre outros termos adquiriram no discurso republicano. A pesquisa demonstrou que as relações entre os republicanos brasileiros e portugueses era de solidariedade entre os “povos irmãos” e que os mesmos compartilhavam valores democráticos e visões sobre o passado, mas tinham projetos políticos distintos.