Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Suárez, Jeimy Marcela Cortés [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/310894
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Resumo: |
Esta tese buscou trabalhar com potências de diferentes expressões de gênero para problematizar a Educação Matemática, deslocando-se de uma lógica baseada na falta para uma abordagem que enfatiza compromissos e tomadas de consciência. A voz assume um papel central na narrativa, emergindo da experiência coletiva da pesquisadora e dos coletivos com os quais dialoga. Nesse processo, a tese habita dinâmicas e práticas que expressam intervenções criativas, introduzindo o sensível como um conceito para e junto à Educação Matemática. Esse sensível opera como um efeito capaz de desestabilizar paradigmas, ressaltando a necessidade de assumir e atuar a partir da diversidade em sua pluralidade. Para tanto, a pesquisa foi conduzida com três coletivos da região de Rio Claro, que incorporam questões de gênero em suas pautas, enfrentando opressões e discriminações e promovendo formações próprias em suas organizações. Metodologicamente, adotou-se uma abordagem cartográfica, acompanhando a atuação desses coletivos e registrando suas dinâmicas e produções discursivas. Na materialidade acadêmica, elaborou-se um texto que compõe três grupos de fragmentos – des-integra-ser – que articulam as experiências junto aos coletivos, produzindo pistas de marcas de sensibilidade ante as expressões de gênero percebidas. Em meio a esse processo, dado o destaque da oralidade nesses coletivos, produziram-se episódios de podcast refletindo sobre os modos como cada coletivo se organiza e expressa gênero. Com isso, buscamos pensar uma educação matemática desde/com/para uma perspectiva de gênero de maneira problematizada, que permita produzir outros percursos, outros mundos, e uma educação matemática ética e muito mais humanizante nos processos subjetivos do fazer sensível o conhecimento em uma sociedade hostil frente as dissidências do gênero. |