Avaliação da técnica de hemocultura pela reação em cadeia da polimerase (PCR) utilizando os iniciadores P35/P36 e TCZ1/TCZ2 para a detecção de Trypanosoma cruzi em cães e gatos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Eloy, Luciano José [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89955
Resumo: A doença de Chagas é uma zoonose, causada pelo Trypanosoma cruzi (T. cruzi), afetando também espécies de animais silvestres e domésticos. Os cães e os gatos têm grande importância no ciclo de transmissão deste parasita, sendo considerados os principais reservatórios domésticos e fontes de infecção de tripanossomatídeos, devido a sua grande proximidade com o homem, sua boa susceptibilidade à infecção chagásica e por atraírem o vetor. Dentre os métodos diagnósticos, a hemocultura representa um teste parasitológico cuja positividade demonstra a presença do parasito na corrente sanguínea. Esta é uma diferença importante em relação à técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), considerada como padrão ouro, a qual possui capacidade de detectar fragmentos do parasita, não necessitando este estar presente inteiro na circulação. O presente estudo objetivou avaliar a ocorrência de T. cruzi em cães e gatos procedentes de Botucatu-SP e Campo Grande-MS, bem como avaliar a técnica de hemocultura em meio LIT (Liver Infusion Tryptose) utilizandose a técnica de PCR, além de comparar os iniciadores P35/P36 e TCZ1/TCZ2 na detecção do T. cruzi pela PCR. Foram colhidas aleatoriamente amostras de sangue de 50 cães e 50 gatos procedentes de Campo Grande-MS e de 50 cães e 50 gatos procedentes de Botucatu- SP. Para a hemocultura, cada amostra foi inoculada em três tubos, contendo 5 mL de meio LIT em cada. A primeira leitura das culturas foi após dez dias, sendo posteriormente observadas quinzenalmente, durante quatro meses. Ao término deste, todas as hemoculturas foram processadas para a extração do DNA parasitário. As reações de PCR foram realizadas utilizando-se os iniciadores P35/P36 e TCZ1/TCZ2. Das 100 amostras de Botucatu-SP, dez cães e dez gatos (20%) foram positivos à PCR (tanto para os iniciadores P35/P36, quanto para os iniciadores TCZ1/TCZ2),...