Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Braga, Audrey Rennó Campos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94610
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Resumo: |
A leishmaniose é uma zoonose, causada por protozoários do gênero Leishmania e transmitida por vetores flebotomíneos. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de Leishmania spp. em cães e gatos provenientes de área endêmica e não endêmica para esta doença, através da associação de três técnicas diagnósticas: hemocultura em meio LIT (Liver Infusion Tryptose), Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) para Leishmania spp. Foram coletadas aleatoriamente 50 amostras de sangue de cães e 50 amostras de sangue de gatos, procedentes do Centro de Controle de Zoonoses de Campo Grande - MS, onde a leishmaniose visceral canina (LVC) é endêmica, e aleatoriamente de 50 cães e 50 gatos do Canil Municipal e Associação de Proteção aos Animais (APA) de Botucatu - SP, considerada, até o momento, área não endêmica, silenciosa para esta enfermidade. Das 50 hemoculturas de cães procedentes de Botucatu, três (6%) foram positivas e das 50 hemoculturas dos gatos, duas (4%) foram positivas. Em Campo Grande, 29 hemoculturas (58%) de cães foram positivas e as dos gatos apresentaram 100% de negatividade. Quanto à PCR, 100% das amostras de cães e de gatos procedentes de Botucatu, assim como as dos gatos de Campo Grande foram negativas. Das 50 amostras de cães deste município, 36 foram positivas (72%) à PCR. À RIFI obteve-se 100% de negatividade nas amostras dos cães e gatos de Botucatu e 32 cães (64%) e 15 gatos (30%) de Campo Grande foram reagentes. Pelos resultados apresentados, podemos concluir que a contínua vigilância epidemiológica é importante em áreas não endêmicas para leishmaniose, bem como a busca de um diagnóstico seguro em áreas endêmicas, além de maiores estudos sobre o papel dos felinos no ciclo epidemiológico da doença. |