Um estudo sobre o xenodiagnóstico, a hemocultura e a reação em cadeia da polimerase na detecção do Trypanosoma cruzi Chagas, 1909 em indivíduos na fase crônica da infecção chagásica
Ano de defesa: | 1996 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS Programa de Pós-Graduação em Parasitologia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/34637 |
Resumo: | A sensibilidade da hemocultura, do xenodiagnóstico e da reação em cadeia da polimerase (PCR) por amplificação do kDNA do Trypanosoma cruzi foi comparada em 101 pacientes com sorologia positiva para infecção chagásica crônica em uma área endêmica no Nordeste do Brasil. Empregando-se os 3 métodos, conseguimos detectar a presença do T. cruzi em 65 pacientes (64,3%), sendo a PCR positiva em 60 (59,4%), a hemocultura em 26 (25,7%) e o xenodiagnóstico em 36 (35,6%). Destes 65 casos, a PCR não comprovou positividade em apenas 5 dos pacientes, que apresentaram xenodiagnóstico e/ou hemocultura positivos, quatro destes foram estudados em detalhes. As discrepâncias não foram devidas à inibição da reação da PCR, uma vez que nessas amostras conseguiu-se amplificar a seqüência humana da ß-globina e também não foram devidas à variação da seqüência do kDNA, porque as cepas de T. cruzi isoladas por xenodiagnóstico daqueles pacientes foram amplificadas pela PCR. Conclui-se que nenhum parasita estava presente nos 5 ml de sangue colhidos para a PCR naqueles casos, enquanto pelo menos um parasita estava presente nos 3 ml de sangue (em média) ingeridos pelos insetos no xenodiagnóstico. Isto sugere que a quantidade de sangue colhida para a PCR é importante em pacientes com baixa parasitemia. Finalmente, em nossa experiência, a PCR foi mais sensível que o xenodiagnóstico e este mais sensível que a hemocultura no diagnóstico da infecção chagásica crônica. Verificamos a necessidade de experimentos com a finalidade de determinar o volume ideal de sangue a ser coletado pela PCR. |