Auto-organização e hábitos: uma perspectiva filosófica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Sampaio, Wilson Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91785
Resumo: O objetivo deste trabalho é investigar, a partir de uma perspective filosófica, o conceito de hábito (sua constituição, preservação e quebra) no plano do sujeito da ação e sua possível relação com processos auto-organizados. Assim, estudaremos primeiramente o conceito de sujeito da ação na concepção de René Descartes (1994), enfatizando a doutrina dualista da relação mente/corpo. Em seguida, apresentaremos algumas das críticas que Gilbert Ryle (2000) dirige ao dualismo cartesiano e, na esteira de Ryle, postularemos uma concepção de sujeito disposicional, isto é, um sujeito que atualiza disposições (biológicas, culturais, familiares, etc.) no ambiente que habita. De modo a caracterizar esse conceito de sujeito disposicional, procuraremos apoiar nossa investigação na teoria da auto-organização postulada por Michel Debrun (1996) e na abordagem sistêmica proposta por Ludwig Von Bertalanffy (1976). Nosso propósito é mostrar que o conceito de sujeito disposicional pode contribuir para a compreensão de padrões de conduta social que revelam processos auto-organizados.