Crítica à noção de multifuncionalidade rural em assentamentos de reforma agrária no Pontal do Paranapanema – SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Verges, Nivea Massaretto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96769
Resumo: Durante as décadas de 1960 e 1970 ocorreu a modernização da agricultura brasileira, incentivada pela Revolução Agrícola, também conhecida como “Revolução Verde”. Entretanto, tal modernização não ocorreu de forma homogênea no território brasileiro, além disso, este modelo produtivista foi contestado, pois ao invés de solucionar os problemas relacionados à fome, acentuou as desigualdades e trouxe consequências negativas. Com o questionamento da eficiência desse modelo, buscaram-se alternativas para resolver os problemas gerados por ele. Diante disso “outros olhares” foram lançados sobre o meio rural, visto não como o espaço atrasado, mas como portador de soluções para a crise socioambiental gerada pelo modelo produtivista. Esses novos olhares estão associados ao conceito de multifuncionalidade rural. Este trabalho teve como objetivo verificar se existe a multifuncionalidade rural no Brasil, levando em conta a realidade dos assentamentos rurais da Região do Pontal do Paranapanema – SP, áreas em que as novas tecnologias não chegaram. Para averiguar se a noção de multifuncionalidade rural é aplicável nos assentamentos foram levados em consideração vários questionamentos acerca desta noção, se refletindo em possibilidades e impasses. E, de forma geral, foi identificado que não existe multifuncionalidade rural nos assentados rurais selecionados para a pesquisa e esta noção também não é aplicável para a realidade brasileira