Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Maria Joseli [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96702
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Resumo: |
Historicamente marcado por violentos conflitos e disputas em torno da propriedade da terra, o Pontal do Paranapanema, localizado no Oeste Paulista, recebeu suas primeiras lavouras de cana-de-açúcar no início da década de 1970, quando emergia no Brasil o Programa Nacional do Álcool. Mas, foi a partir do ano de 2005 que a cultura canavieira se tornou expressiva na região, juntamente com a implantação de novas unidades agroprocessadoras, vinculadas a grandes grupos empresariais de capital nacional e internacional. Diante disso, a pesquisa teve como principal objetivo analisar as estratégias que o capital canavieiro nacional/internacional tem utilizado para territorializar-se na região e os desdobramentos desse processo para os trabalhadores e trabalhadoras. A fim de alcançar esse objetivo, buscou-se articular referencial teórico com dados de fonte secundária e entrevistas junto aos sujeitos envolvidos na dinâmica do agronegócio canavieiro, representantes públicos municipais, representantes das unidades canavieiras e trabalhadores (regionais/migrantes e terceiros). Dessa forma, a investigação permitiu constatar que, amparado no discurso do emprego e nas fragilidades empregatícias da região, o agronegócio canavieiro se territorializa no Pontal do Paranapanema e viabiliza seus negócios fortemente apoiado pelo Estado e pelo poder público municipal. Além disso, torna-se evidente que as condições de trabalho diante da acumulação desenfreada do capital estão cada vez mais precárias e degradantes |