Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Alencar Filho, Fernando Luiz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153695
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Resumo: |
Em Do Belo Musical, Hanslick se detém em uma pormenorizada análise do que seja propriamente o belo na música. Para tanto, antes de enunciá-lo, o autor tece duras críticas à perda de autonomia da música que se verificava largamente em sua época. A referida perda de autonomia se evidenciava através da fruição estética predominante, a qual se traduzia como um mero voltar-se para o sentimentos e “imagens” supostamente suscitados e representados pela música. A essa particular espécie de fruição estética Hanslick denomina de fruição patológica, posto que tal espécie de fruição privilegia outra coisa que não exclusivamente a relação e concatenação entre os sons. Enquanto isso, em seus últimos anos de atividade filosófica e, particularmente, com O Caso Wagner, Nietzsche nos presenteia com uma análise excepcionalmente original e minuciosa do procedimento wagneriano na música, identificando-o com o que ele conceitua como décadence artística, sendo esta mero sintoma de uma outra espécie primordial de décadence, a saber, a fisiológica. O presente trabalho ambiciona estabelecer um ponto de contato firme entre o fruir patológico tal como Hanslick o compreende e o conceito de décadence em sua completude. Mais ainda, pretende-se, mediante a perspectiva da décadence, estabelecer a causa prima da fruição patológica diagnosticada por Eduard Hanslick. |