Espinosa e a ética naturalista: o conhecimento adequado da essência humana para o alcance da Beatitude

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Velozo, Jefferson Torres
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
God
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217915
Resumo: Espinosa foi um filósofo racionalista do período moderno da Filosofia e estabeleceu um sistema metafísico que trouxe uma inovação na abordagem ontológica da existência de Deus e no que diz respeito ao método a ser utilizado na Filosofia. Espinosa foi, em muitos aspectos, um autor cartesiano. Seu desenvolvimento intelectual se deu através dos estudos das obras de Descartes, considerado o primeiro grande racionalista moderno, que inovou na maneira de se fazer Filosofia ao estabelecer um método com princípios semelhantes aos da Geometria. Partindo de algumas bases estabelecidas por Descartes, Espinosa desenvolveu o seu próprio sistema metafísico de modo que pudesse resolver os problemas fundamentais presentes na filosofia cartesiana, desenvolvendo a sua argumentação para além do que o filósofo francês desenvolveu, respeitando a importância de Descartes para o desenvolvimento da Filosofia, mas criticando-o no que se refere às consequências de suas teses não tão justificadas. O intuito deste projeto é propor o estudo das noções de Deus, mente e liberdade na filosofia de Espinosa, sempre considerando a influência que Descartes teve nas obras do autor holandês. Trata-se de apresentar a Teologia racional de Espinosa, na qual o autor buscou demonstrar a existência de Deus. Neste sentido, serão apresentadas as críticas de Espinosa à filosofia cartesiana, nas quais o autor holandês considera um Deus que é causa imanente e primeira do mundo; estabelece uma única substância da qual espírito e extensão são atributos; e propõe uma maneira de emancipar a humanidade a partir do conhecimento do conceito de Deus.